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Uma vida devocional - João 15.15

     Em João 15.15, Jesus chama os seus discípulos de amigos, e não servos. Essa diferença é gigantesca, pois o servo não conhece, não tem relacionamento com o senhor, mas o amigo sim. Essa diferença de servo para amigo é resultado da nova vida que o cristão tem após a conversão. Não somos mais desconhecidos, nem inimigos, mas reconciliados a Deus por meio do sacrifício de Cristo. Logo, é necessário uma vida de leitura bíblica. Não é possível que uma amizade se desenvolva sem tempo de qualidades. E na vida cristã não é diferente. Uma nova vida em Cristo é uma vida dedicada a ele. Como é dito na Revista "Território Teen Amigo de Deus", Jesus é o amigo perfeito e exige exclusividade. Então, como está a sua vida devocional? É comum que muitos não consiga fazer a devocional diaria de forma initerrupta, mas não deve ser a regra. Venhamos se aprofundar nesse relacionamento com Deus dia após dia.
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"Tudo tem o seu tempo determinado" - Eclesiastes 3.1-8

  Vivemos em uma sociedade extremamente imediatista. Somos tragados pela percepção de que as coisas devem acontecer o mais cedo possível. Mas, a realidade é um pouco diferente. Dificilmente teremos o que queremos e menos ainda no tempo escolhido.Em Eclesiastes 3, o pregador expõe varias ações. São ações que demostra o ciclo natural da vida humana. No entanto, esses atos não são somente da humanidade, mas de Deus. E sabe o porquê? Pois, é Deus que estabelece as regras, pois ele é o Senhor do tempo. Ele não se atrasa, nem adianta. Ele faz tudo de modo perfeito e no tempo exato, apesar de não compreendermos tudo o que se passa. Os principais princípios bíblicos em relação ao tempo são: 1. Esperar o tempo de Deus: Confie que ele tem todo o tempo sob o controle e seu método não é de pressão. 2. Viva sabendo que seu tempo é limitado aqui na terra: A nossa estadia na terra é pequena comparada a eternidade. Somente em Cristo é possível viver para sempre. Viva e use o seu tempo sabendo que é pa

EDITORIAL

Prezados leitores,  Faz 5 anos que não houve nenhuma postagem nesse blog, e de fato, não tinha ideia do que publicar. Acredito que a falta de material seja provocado pela pouca leituras e a ausência de interesse em temas estritamente teológicos como anteriormente. A noção de que esse espaço era para ser a manifestação do pensamento teológico reformado foi seguido de forma rígida. Não tentei misturar assuntos estranhos ou que tangenciasse muito do tema principal. Acredito que esse foi um dos motivos pela frequência cada vez menor das postagens. No mais, não abandonei a fé cristã e menos ainda o meu interesse pela Sagradas Escrituras. Não balancei dos meus pilares que anteriormente tinha. No entanto, por causa do contexto pessoal, a continuação desse blog demonstrou ser mais dificil do que o esperado. Por um tempo, transferir esse blog para o Instagram com o mesmo nome. Dessa forma, mantive vivo, por um tempo, a necessidade de postar algumas coisas interessantes. Todavia, não consegui ma

31 de Outubro de 1517

Em 31 de Outubro de 1517, a véspera do Dia de Todos os Santos, quando enorme multidão comparecia à igreja do Castela, na cidade de Wittenberg, Lutero colou às portas da igreja da cidade as 95 teses que tratavam do caso das indulgências. Antes desta data, Lutero nem imaginava para onde sua descoberta espiritual o conduziria. Um flagrante abuso nas finanças da igreja o colocou no centro de uma rebelião religiosa na Alemanha e em outra posição revolucionária em relação à autoridade papal . A venda de indulgências, iniciada durante as Cruzadas, continuava sendo uma das fontes favoritas de renda papal. Em troca de um trabalho meritório – frequentemente uma contribuição para uma causa nobre ou uma peregrinação a um santuário – a igreja oferecia ao pecador a isenção de penitência de seus atos valendo-se do “ fundo de méritos ”. Este consistia na graça acumulada pelo sacrifício de Cristo na cruz e nas ações meritórias dos santos. Quase sempre, os zelosos pregadores de indulgências fazia

Os Fundamentos Doutrinários da Igreja Presbiteriana do Brasil: Uma Exploração Concisa

= A Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) adota, como exposição das doutrinas bíblicas, a Confissão de Fé de Westminster, o Catecismo Maior e o Catecismo Menor (ou Breve Catecismo). Conforme os documentos oficiais da igreja, a única norma de fé e conduta é a Bíblia Sagrada. Todavia, em virtude de a Bíblia não apresentar as doutrinas já sistematizadas, a vertente presbiteriana e reformada guarda a Confissão de Fé e os Catecismo como a exposição do sistema de Doutrinas ensinadas na Escritura. A Constituição da IPB, no art. 1, delimita a natureza da igreja, com as seguintes palavras: Art. 1º. A Igreja Presbiteriana do Brasil é uma federação de igrejas locais, que adota como única regra de fé e prática as Escrituras Sagradas do Velho e Novo Testamentos e como sistema expositivo de doutrina e prática a sua Confissão de Fé e os Catecismos Maior e Breve ; rege-se pela presente Constituição; é pessoa jurídica, de acordo com as leis do Brasil, sempre representada civilmente pela sua Comissã

Luz das Raízes: A Identidade Presbiteriana em Foco

         A consciência da identidade e dos objetivos é crucial para qualquer grupo. A identidade refere-se às raízes históricas e características distintivas, enquanto os objetivos derivam dessas raízes, identidade e convicções básicas. Com base nisso, estabelecem-se metas, prioridades e formas de ser e viver no mundo.           Isso é particularmente relevante para os presbiterianos. No entanto, é lamentável que muitos presbiterianos desconheçam sua identidade, sem ter uma compreensão clara de quem são, tanto como indivíduos quanto como igrejas. Identidade Presbiteriana       A Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) é uma federação de igrejas que têm em comum uma história, uma forma de governo, uma teologia, bem como uma padrão de culto e de vida comunitária. Historicamente, a IPB pertence à família das Igrejas Reformadas ao redor do mundo, tendo surgido no Brasil em 1859 , como fruto do trabalho missionário da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos.       O nome "presbiteri

Verdadeira Boas Obras

         O  Homem é redimido pelas suas próprias obras? É exigido de nós que pratiquemos boas obras, e podem elas ser-nos realmente atribuídas?           Quando discutimos sobre o processo de santificação, que produz boas obras, temos que lembrar que santificação é a operação do Deus Espírito Santo   em nós.  As   boas obras, por outra parte, são realizações nossas (Tito 3.8) 1) O Que são boas obras :  São três os requisitos para considerar boas obras no sentido bíblico a) Aquelas que foram ordenadas por Deus:  Isto é, que esteja em consonância com a legislação divina. Não importa quão santa ou zelosa seja as nossas inclinações, quando decidimos fazer algo a favor de Deus, o fato é que nenhum ato será agradável a Deus se ele não ordenou (At 5.38). Deus asseverou claramente,   em sua Palavra , o que ele quer que façamos. Nunca terminaremos de fazer nesta vida aquilo que Ele nos ordenou, e muito menos precisaremos inventar algo que Ele nunca nos disse para fazer. b) Precisa

Justificação pela Fé - Parte 2

A Grande Questão: Como Pode o homem ser Justo Diante de Deus? Como o Homem pecador pode ser relacionar com um  Deus Santo? Questão Correta: O Homem não pode ser Justo diante de Deus, mas  se tornar Justo diante dele. Como? Resposta: É Deus quem o justificar .( Rm 8.33) John Macarthur afirma que não há doutrina mais importante para a teologia cristã do que a doutrina da justificação pela fé somente - o princípio sola fide da Reforma. Lutero disse que a doutrina da justificação pela fé é o artigo pelo qual a igreja permanece ou cai. Calvino salienta que a doutrina da justificação é o eixo ao redor do qual a igreja gira. Antony Hoekema enfatiza que se a igreja estiver errada nessa doutrina, estará igualmente errada nas demais. 1. A definição de justificação A justificação é um ato jurídico ou uma sentença divina na qual Deus declara perdoado todo pecador que crer em Jesus. Em termos simples, podemos definir a justificação como “um ato de Deus pelo qual ele dec

Os Custos de Levar A Bíblia Para A Inglaterra ( Willam Tyndale) - Parte 2

Pela primeira vez na história, o Novo Testamento foi traduzido para o inglês pela impressa. Antes de Tyndale, havia apenas manuscritos da Bíblia. Ademais, devemos esses manuscritos ao Jonh Wycliffe e aos lolardos no século XII.

A Justiça de Deus é a Base da Justificação

Permanece a imperativa pergunta: Como será o homem justificado diante de Deus? Se nossa excelência moral não é a base sobre a qual Deus nos declara justos, qual é? A grande razão pela qual tão grandes contestações se apresentam a esta pergunta é que ela é entendida em diferentes sentidos. A resposta bíblica e protestante seria absurda se a pergunta significasse como os Católicos (Romanos) e outros compreendem, se "justo" significa bom, isto é, se a palavra for tomada em seu sentido moral e não judicial, então é absurdo dizer que uma pessoa pode ser boa com a bondade de outro; ou dizer que Deus pode declarar bom a um homem que não é bom. Quando Deus justifica o ímpio, não está declarando que ele é piedoso, mas sim que seus pecados foram expiados e que ele tem o título para a vida eterna com base na justiça. Nisso não há contradição nem absurdo. Se uma pessoa sob sentença de morte civil comparece ante o tribunal apropriado e mostra a causa pela qual essa s