Pular para o conteúdo principal

Martinho Lutero(1483-1546)


Martinho Lutero era alemão, filho de camponeses, tornou-se monge agostiniano e entrou para o convento em Erfurt. Buscava com avidez a salvação de sua alma. Em 1512, aos 29 anos, o texto de Romanos1.17,"o justo viverá por fé", explodiu como bomba em seu coração. Ali ele descobriu a gloriosa doutrina da justificação pela fé.
       Mais tarde, quando o papa Leão X estava construindo a basílica de São Pedro, o emissário  Johannes Tetzel foi a Alemanha vender indulgências em que ofereciam redução das penas do purgatório. Convencido de que o tráfico de indulgências desviava o povo da verdade, oferecendo-lhe falsas esperanças, Lutero decidiu enfrentar este abuso e, no dia 31 de outubro de 1517, pregou nas portas da catedral de Wittenberg as 95 teses contra as indulgência. Estava deflagrado o movimento da reforma.
        Essas teses foram um golpe no poder papal e no poder da igreja que se desviara da fé apostólica. As teses combatera o pretenso poder da igreja de ser mediadora entre o homem e Deus, vendendo o perdão dos pecados e Lutero foi excomungado pelo papa. Em 1521,em Worms, na Dieta Imperial, sob ameaça de morte, ele defendeu sua fé diante do imperador, clérigos, nobres, condes e embaixadores.
           A partir daí o Evangelho passou a ser pregado na língua do povo. Nos púlpitos e nos bancos das igrejas havia cópias da Bíblia traduzida por Lutero. Cantavam-se por toda Alemanha hinos evangélicos e salmos, muitos dos quais escritos pelo próprio Lutero, dentre eles, destacava-se a "Marselhesa da reformada", Castelo forte. Dentro de 30 anos, a igreja cristã na Alemanha tinha sido reformada, como ninguém jamais poderia ter sonhado. Os abundantes escritos de Lutero tiveram larga aceitação. E assim o movimento se espalhou pela Boêmia, Hungria, Polônia, Inglaterra, Escócia, França, Países Baixos, Escandinávia e até mesmo pela Espanha e Itália



Referencia: 

Lopes, Hernandes Dias. Panorama da História Cristã: A intervenção divina na história - edição revisada e atualizada / Hernandes Dias Lopes, - São Paulo: Hagnos 2018. 
Pag 67-69.

Postagens mais visitadas deste blog

Uma vida devocional - João 15.15

     Em João 15.15, Jesus chama os seus discípulos de amigos, e não servos. Essa diferença é gigantesca, pois o servo não conhece, não tem relacionamento com o senhor, mas o amigo sim. Essa diferença de servo para amigo é resultado da nova vida que o cristão tem após a conversão. Não somos mais desconhecidos, nem inimigos, mas reconciliados a Deus por meio do sacrifício de Cristo. Logo, é necessário uma vida de leitura bíblica. Não é possível que uma amizade se desenvolva sem tempo de qualidades. E na vida cristã não é diferente. Uma nova vida em Cristo é uma vida dedicada a ele. Como é dito na Revista "Território Teen Amigo de Deus", Jesus é o amigo perfeito e exige exclusividade. Então, como está a sua vida devocional? É comum que muitos não consiga fazer a devocional diaria de forma initerrupta, mas não deve ser a regra. Venhamos se aprofundar nesse relacionamento com Deus dia após dia.

O perigo do Liberalismo Teológico Dentro da Igreja Cristã

  Definição De Liberalismo Teológico  Partindo de Concepção bem ampla, podemos definir  o Liberalismo Teológico  como o esforço por interpretar , reformular e explicar a fé cristã dentro de uma perspetiva iluminista . Pirerd Diz que :´´A característica principal [do liberalismo] é o desejo de adaptar as idéias religiosas á cultura e formas de pensar modernas .os Liberais insistem em que o mundo se alterou deste os tempos em que o cristianismo foi fundado , de modo que as terminologias da Bíblia e dos credos são incompreensív eis ás pessoas hoje`` A Influência Iluminista sobre a Teologia  A Teologia Liberal tem as suas raízes fincadas sobre o desenvolvimento da Ciência Moderna e os pressupostos da Filosofia Moderna , os quais encontraram as suas síntese no Iluminismo .    O liberalismo religioso-escrever Ramm- é um produto da filosofia moderna , da ciência moderna e da iluminação moderna, que intentar conservar a essência do cri...

Soberania de Deus no exercício da sua graça

            É necessariamente assim porque a graça dada aos que não a merecem;sim,para os que merecem o inferno.A graça é a antítese da justiça.A justiça demanda que a lei seja aplicada de maneira imparcial.A justiça exige que cada um receba  o que merecer legitimamente,nem mais , nem menos.A justiça não oferece favores e não escolhe pessoas.A justiça não mostra piedade e desconhece a misericórdia.A graça divina não opera em detrimento da justiça,mas a graça reina pela justiça(Rm5.21);e é evidente que se a graça"reina",então ela é soberana.         Deus é Soberano pagina 24.Autor;A.W.Pink