Permanece a imperativa pergunta: Como será o homem justificado diante de Deus? Se nossa excelência moral não é a base sobre a qual Deus nos declara justos, qual é? A grande razão pela qual tão grandes contestações se apresentam a esta pergunta é que ela é entendida em diferentes sentidos. A resposta bíblica e protestante seria absurda se a pergunta significasse como os Católicos (Romanos) e outros compreendem, se "justo" significa bom, isto é, se a palavra for tomada em seu sentido moral e não judicial, então é absurdo dizer que uma pessoa pode ser boa com a bondade de outro; ou dizer que Deus pode declarar bom a um homem que não é bom. Quando Deus justifica o ímpio, não está declarando que ele é piedoso, mas sim que seus pecados foram expiados e que ele tem o título para a vida eterna com base na justiça. Nisso não há contradição nem absurdo. Se uma pessoa sob sentença de morte civil comparece ante o tribunal apropriado e mostra a causa pela qual essa s
Teologia Reformada.O Antídoto Para Combate A Confusão Teológica Da Igreja Evangélica Do Brasil.